Adeus, Gorgonzola? O que o queijo azul ensina sobre identidade e proteção de marca

Quando um nome tão conhecido desaparece das prateleiras, parece só uma curiosidade. Mas por trás disso, existe uma lição poderosa sobre proteger o que é nosso — com sabor, história e identidade.



Você já foi ao mercado, deu aquela olhadinha na prateleira de queijos e… cadê o gorgonzola?

No lugar, um tal de “queijo azul”. Será que mudaram a receita? A marca sumiu? O queijo deixou de existir?

Nada disso. O sabor é o mesmo, mas o nome precisou mudar. E essa mudança diz muito sobre o valor das palavras — e sobre como proteger o que a gente constrói com tanto carinho. Isso nos leva direto para um tema que pode parecer distante, mas que está bem mais perto do que você imagina: propriedade intelectual.


O que aconteceu com o gorgonzola?

Em 2025, começou a valer um acordo entre o Mercosul e a União Europeia para proteger indicações geográficas — nomes que pertencem a produtos tradicionais de determinadas regiões. É o caso de itens como champanhe, presunto de parma… e sim, o gorgonzola.

Ou seja: só pode usar o nome “gorgonzola” quem realmente produz o queijo em regiões específicas da Itália, onde essa receita tem origem reconhecida há décadas. Nem “estilo gorgonzola” nem “tipo gorgonzola” escapam. A regra vale pra todo mundo.


E o que isso tem a ver com marcas? Tudo!

Essa mudança mostra, na prática, o que muita gente só entende quando já é tarde: nome tem valor. Nome carrega reputação, confiança, história. E se ele não estiver legalmente protegido, você pode perdê-lo — mesmo depois de anos de trabalho.

É por isso que registrar uma marca vai muito além de “um papel no INPI”. É um ato de cuidado com aquilo que você construiu. É dizer: “isso aqui é meu”.


Do gorgonzola ao queijo azul — e a força do que é nosso

No Brasil, quem não conseguiu comprovar o uso do nome “gorgonzola” antes de 2017 agora precisa usar o termo “queijo azul”. A troca pode parecer pequena, mas abre espaço pra algo maior: a valorização dos produtos com identidade brasileira.

Já temos queijos como Canastra, Serra da Mantiqueira, Colonial Gaúcho sendo reconhecidos por suas origens. E isso é lindo. Porque quanto mais protegemos o que é nosso, mais fortalecemos nossas raízes — e damos valor ao que realmente importa.


Proteger não é burocracia. É estratégia.

Assim como o gorgonzola teve que mudar de nome, qualquer negócio pode passar por isso se não proteger sua marca. E ninguém quer ver seu nome trocado no auge do crescimento, né?

Registrar uma marca é se antecipar. É garantir que aquilo que você construiu com dedicação vai seguir sendo seu. Com segurança, com valor, com história.


Nomes contam histórias. Proteja a sua.

O caso do gorgonzola mostra que um nome pode parecer só uma palavra, mas na verdade é memória, território, confiança. E isso vale para produtos, empresas, pessoas e ideias.

Se você está começando, ou se já tem uma marca consolidada, pense nisso: o nome que você escolheu merece ser protegido.

E se precisar de ajuda, a Amora Marketing está aqui pra isso. Pra cuidar da sua marca como quem cuida de uma receita que atravessa gerações.


Elke, mercadóloga e sócia da Amora Marketing

www.amoramarketing.com.br

Abraços,

#AnatomiaDeUmaMarca #BrandingComPropósito #IdentidadeVisual #ConstruçãoDeMarca #CocaColaBranding #AmoraMarketing #ValorDeMarca #LogoDesign #EstrategiaDeMarca #BrandingQueConecta #MarketingDigital #DesignEstratégico #NamingEBranding #MarcasFortes #InspiraçãoDeMarca #MarcasQueInspiram #CocaColaInspira #MarcasIcônicas #Neuromarketing #BrandingHumano

Comentários